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quinta-feira, 28 de maio de 2009
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A criação deste blogue surgiu por sugestão da Prof. Doutora Diana Vallescar, docente das disciplinas "Recursos Tecnológicos e Formação" e "Intervenção Psicopedagógica na População Idosa". À docente agradeço todo o seu apoio na realização deste trabalho, bem como a todos aqueles que se mostraram disponíveis para me ajudar, nomeadamente as minhas colegas de turma. Obrigado, sem vocês não seria possível!
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"Cada idade tem a sua beleza e essa beleza deve sempre ser uma liberdade."
(Robert Brasillach)
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O que é a Psicopedagogia Clínica?
Para se falar em Psicopedagogia, teremos de definir o seu campo de acção: «está vocacionada para a prestação de cuidados e o acompanhamento da pessoa humana no âmbito do desenvolvimento dos processos de aprendizagem. Neste sentido, pretende contribuir para uma diminuição do impacto que um acontecimento específico ou uma situação específica, como por exemplo, uma doença, uma perturbação de saúde ou uma incapacidade mental/emocional/relacional tem na capacidade de aprendizagem do humano e, consequentemente, nos seus níveis de saúde e de funcionamento emocional» (Fonte: Ministério da Educação)
«Por aprendizagem significativa entendo mais do que uma acumulação de saber. É uma aprendizagem que gera uma modificação no comportamento, na orientação futura, nas atitudes e personalidade. É uma aprendizagem intensa que não se limita à aquisição de conhecimento, mas que influi profundamente em toda a existência do indivíduo.» (Carl Rogers, 1902-1987, Psicopedagogo norte-americano e precursor da Psicologia Humanista)
Parece clara a essência desta definição de Rogers, não vendo a aprendizagem como redutora ao campo escolar/formativo, mas sim de uma forma generalizada, presente em todas as situações da nossa vida, seja na escola, na empresa, na família, nas relações sociais, no desporto... em suma, na vida humana. Estas duas definições complementam-se e, em meu entender, são reveladoras da importância que a Psicopedagogia Clínica tem e terá no lidar com o humano, nomeadamente, na tomada de consciência do seu eu, do outro e dos objectos que rodeiam o humano, seja masculino ou feminino.
Fundamentalmente, utiliza os métodos clínico e o pedagógico, como ferramentas de intervenção. Esta prática faz-se em clínica independente, hospitais, centros de saúde ou unidades de saúde, ajudando o humano, seja criança, adolescente, adulto ou idoso, a lidar com as suas dificuldades ou a desenvolver processos de aprendizagem, sejam relacionais, emocionais ou cognitivos e mentais. O acompanhamento do humano é individualizado ou em grupo. Não implicará somente o tratamento de doenças mentais, como vai para além disso, ajudando a promover a saúde do humano, em particular a saúde mental. Esta intervenção implicará um conhecimento do desenvolvimento humano, com especial incidência na sua psique, pois é o focus da intervenção. Ajudar os humanos a aprenderem a lidar com os seus sentimentos, com as suas emoções, a aprenderem a tomar decisões e a resolver problemas, a aprenderem a conhecer-se a si mesmos e a conhecerem o que os rodeia, sejam os outros humanos ou as coisas/objectos. Contudo, antes da intervenção é necessária uma avaliação, seja ela cognitiva ou emocional, por forma a se poder trabalhar conjuntamente com o cliente/paciente, os seus recursos. A avaliação é importante e deverá sempre ser efectuada, sem excepções, porque permite ao Psicopedagogo Clínico estabelecer um diagnóstico e um prognóstico, fulcral no processo de intervenção (processo terapêutico). O acompanhamento em processo terapêutico é devidamente contratualizado com o humano, obedecendo a regras específicas e generalizadas. Igualmente, será definida a periodicidade desse mesmo acompanhamento (semanal, bissemanal...), sempre em função do diagnóstico e da necessidade do paciente; a reavaliação será efectuada, nunca antes dos seis meses de intervenção.
«Por aprendizagem significativa entendo mais do que uma acumulação de saber. É uma aprendizagem que gera uma modificação no comportamento, na orientação futura, nas atitudes e personalidade. É uma aprendizagem intensa que não se limita à aquisição de conhecimento, mas que influi profundamente em toda a existência do indivíduo.» (Carl Rogers, 1902-1987, Psicopedagogo norte-americano e precursor da Psicologia Humanista)
Parece clara a essência desta definição de Rogers, não vendo a aprendizagem como redutora ao campo escolar/formativo, mas sim de uma forma generalizada, presente em todas as situações da nossa vida, seja na escola, na empresa, na família, nas relações sociais, no desporto... em suma, na vida humana. Estas duas definições complementam-se e, em meu entender, são reveladoras da importância que a Psicopedagogia Clínica tem e terá no lidar com o humano, nomeadamente, na tomada de consciência do seu eu, do outro e dos objectos que rodeiam o humano, seja masculino ou feminino.
Fundamentalmente, utiliza os métodos clínico e o pedagógico, como ferramentas de intervenção. Esta prática faz-se em clínica independente, hospitais, centros de saúde ou unidades de saúde, ajudando o humano, seja criança, adolescente, adulto ou idoso, a lidar com as suas dificuldades ou a desenvolver processos de aprendizagem, sejam relacionais, emocionais ou cognitivos e mentais. O acompanhamento do humano é individualizado ou em grupo. Não implicará somente o tratamento de doenças mentais, como vai para além disso, ajudando a promover a saúde do humano, em particular a saúde mental. Esta intervenção implicará um conhecimento do desenvolvimento humano, com especial incidência na sua psique, pois é o focus da intervenção. Ajudar os humanos a aprenderem a lidar com os seus sentimentos, com as suas emoções, a aprenderem a tomar decisões e a resolver problemas, a aprenderem a conhecer-se a si mesmos e a conhecerem o que os rodeia, sejam os outros humanos ou as coisas/objectos. Contudo, antes da intervenção é necessária uma avaliação, seja ela cognitiva ou emocional, por forma a se poder trabalhar conjuntamente com o cliente/paciente, os seus recursos. A avaliação é importante e deverá sempre ser efectuada, sem excepções, porque permite ao Psicopedagogo Clínico estabelecer um diagnóstico e um prognóstico, fulcral no processo de intervenção (processo terapêutico). O acompanhamento em processo terapêutico é devidamente contratualizado com o humano, obedecendo a regras específicas e generalizadas. Igualmente, será definida a periodicidade desse mesmo acompanhamento (semanal, bissemanal...), sempre em função do diagnóstico e da necessidade do paciente; a reavaliação será efectuada, nunca antes dos seis meses de intervenção.
Fonte: Paulo Antunes Borges - Especialista em Psicopedagogia, Psicoterapia e Neuropsicologia, http://psicopedagogiaclinica.blogs.sapo.pt/330.html, em 2 de Junho de 2009